Niède Guidon recebe prêmio Almirante Álvaro Alberto 2024 por suas contribuições à ciência

Reconhecimento ocorre em cerimônia na Escola Naval do Rio de Janeiro, celebrando sua excepcional carreira em arqueologia.

Niède Guidon recebe prêmio Almirante Álvaro Alberto 2024 por suas contribuições à ciência

Niède Guidon, renomada arqueóloga brasileira, foi agraciada com o Prêmio Almirante Álvaro Alberto de 2024, um dos mais prestigiosos reconhecimentos em Ciência e Tecnologia no Brasil. A cerimônia de premiação ocorreu nesta quarta-feira, no auditório da Escola Naval no Rio de Janeiro, em evento que contou com a presença de figuras eminentes da ciência e do setor de defesa nacional.

EVENTO DE PREMIAÇÃO E PARTICIPANTES DISTINTOS

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O evento foi marcado pela presença de autoridades como o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen; o Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Alexandre Rabello de Faria; e o Secretário Executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luis Manuel Rebelo Fernandes, entre outros. A Presidente da Academia Brasileira de Ciências, Helena Nader, e o Presidente do CNPq, Ricardo Galvão, também prestigiaram o evento, destacando a importância da contribuição de Guidon à arqueologia e à ciência brasileira.

SIGNIFICADO E IMPACTO DO PRÊMIO

O Prêmio Almirante Álvaro Alberto, que celebra sua 36ª edição, é uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o CNPq e a Marinha do Brasil. Ele visa reconhecer e estimular cientistas que oferecem contribuições relevantes para o progresso científico e tecnológico do país. Além de um diploma e medalha, Guidon recebeu um prêmio monetário de R$ 200 mil e a oportunidade de participar de expedições na Amazônia e na Antártica, promovendo a integração entre áreas estratégicas de pesquisa suportadas pela Marinha.

LEGADO E CONTRIBUIÇÕES DE NIÈDE GUIDON

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Niède Guidon, nascida em São Paulo, tem uma carreira distinta marcada por suas pesquisas inovadoras no Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, Piauí. Fundadora da FUMDHAM, ela foi instrumental na conservação deste sítio arqueológico, que é um patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO. Suas pesquisas desafiaram teorias estabelecidas sobre a chegada dos primeiros humanos às Américas, sugerindo uma história muito mais antiga e complexa.

REPERCUSSÃO E FUTURO DA CIÊNCIA BRASILEIRA

Ao receber o prêmio, Guidon reafirmou seu compromisso com a ciência e a educação, inspirando futuras gerações a perseguir pesquisas rigorosas e inovadoras. O CNPq e a Marinha do Brasil reiteram a importância de tais reconhecimentos para o estímulo à pesquisa de ponta no país, esperando que o exemplo de Niède Guidon motive especialmente as mulheres na ciência a alcançarem o reconhecimento merecido em suas áreas de estudo.


Fonte: Defesa em Foco/ Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha