Marcelo Castro chama Isaias Neto de neopetista e fala sobre apoio em Teresina
O senador também reforçou que pretende disputar sua reeleição ao Senado em 2026 e não acreditar em rompimento da base.
O senador Marcelo Castro (MDB), defendeu, nesta segunda-feira (12) em entrevista ao Agora Piauí, que as chamadas "emendas PIX" são transparentes, democráticas e que devem ter sua continuidade no Brasil. Castro também falou sobre eleições em seu cidade natal, São Raimundo Nonato, apoios em Teresina e eleições em 2026.
EMENDAS PIX
"Eu acho que quando se pega uma coisa assim, em análise superficial, os outros vão na onda. Os parlamentares federais e os prefeitos são submetidos a uma burocracia desgastante. Se um parlamentar colocar um recurso para fazer a obra mais simples que existe no Brasil, um calçamento, se ele coloca o recurso esse ano, ele só vai ser feito, se tudo correr bem, no final do ano que vem. Por tanta burocracia. Em 2019, os deputados acharam por bem, criar essa emenda que recebeu nome de transferência especial, que no início era chamada de emenda de doação. É como se o governo federal doasse um recurso para o município, ou para os estados. Foi feito uma PEC, aprovada e promulgada. Toda emenda tá marcada lá. Apenas 30% dos valores podem ir pra custeio e 70% devem ir pra invesitmentos, obrigatoriamente. Vai continuar, estão na constituição brasileira.
RELAÇÃO CONGRESSO - GOVERNO
Questionado sobre a atual relação do Congresso com o presidente Lula, no sentido da liberação de recurso através de emendas. Marcelo destacou que esse formato de relação iniciou ainda no governo Dilma, justificando que o Congresso passou a entender sua importância.
Eu cheguei no Congresso em 99. Nós, deputados federais, tínhamos de emenda um milhão e quinhentos mil reais e tínhamos emendas de bancada, igual hoje. Mas o governo liberava o recurso se quizesse. Eles deixavam pra liberar a emenda no final do ano. O Congresso começou a se empoderar. Nós aprovamos as emendas impositivas. Dentre elas, estão as transferências individuais. A maioria dos países do mundo, o orçamento todo é impositivo.
Sobre o cenário político em São Raimundo Nonato, seu berço eleitoral, Castro se posicionou sobre a polarização entre os dois candidatos e alfinetou o candidato do PT, alegando que Isaias Neto seria um "neopestista".
A postura do governador é bem clara e transparente. Onde tiver mais de um candidato que votaram nele para governoador, ele não toma parte da eleição. Como é caso de São Raimundo Nonato. Rogério Castro, do MDB, e Isaias Neto, do PT, só faltou dizer neoPT, porque eles são mesmo é PP. Foram agora para o PT. O Rógerio vai utilizar a imagem do governador.
POSIÇÃO EM TERESINA
"Não apoio ninguém. Em princípio, eu apoio todos do MDB, sou presidente do partido. Tô lutando pelos candidatos do MDB. Senador, nunca ouvi falar que apoia candidato a vereador em canto nenhum. O senador é um cargo majoritário, se eu for apoiar um, os otros vão ficar com raiva".
Fonte: Meio News
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