Nenhum partido que tenha chances vai abdicar desse direito, diz Marcelo Castro sobre candidatura
O senador Marcelo Castro (MDB), tesoureiro nacional da sigla, defende que o partido tenha candidato próprio à Prefeitura de Teresina no próximo ano. O senador mdbista acredita que a sigla tem bons nomes que podem trabalhar pela capital.
A disputa interna no partido já começou, com nomes como o deputado estadual Henrique Pires, o deputado federal Marco Aurélio Sampaio, e o diretor do Hospital Universitário Paulo Márcio. Em entrevista aos jornalistas Elivaldo Barbosa e Aline Moreira, no programa Notícia da Manhã, desta segunda-feira (09), o senador Marcelo Castro (MDB) afirmou que um partido com chances de ganhar, deve sim, lançar um nome para disputar a Prefeitura de Teresina no próximo ano.
Para o senador, a estratégia em cidades onde aconteceu segundo turno, como Teresina, permitem que as siglas experimentem seus candidatos e, que possam marchar unidas no segundo turno, com o nome do grupo que tiver sido melhor acolhida nas urnas.
A estratégia do MDB não é nova. Em 2020, o partido lançou o nome de Dr. Pessoa, e outros partidos da base aliada também experimentaram seus nomes, como o PL, com Fábio Abreu; o PT, com Fábio Novo; o PSD, com Simone Pereira. A ideia de Marcelo Castro é repetir a estratégia e deixar o eleitor decidir o melhor nome da base para disputar o segundo turno.
A ideia de Marcelo Castro para Teresina é mostrar à população que a cidade ganha ao ser governada pela base aliada de Rafael Fonteles (PT).
"Temos um governador do estado que está fazendo uma boa gestão, está bem avaliada. temos um presidente da República que está fazendo uma boa gestão e está bem avaliado. temos uma base parlamentar forte no Congresso Nacional, com oito dos dez deputados federais e dois dos três senadores. Todo esse grupo político, forte e unido, deve agora cuidar de Teresina.", explicou o senador .
Foto: Reprodução/ TV Cidade Verde
MDB busca fortalecer o partido para 2026
Outro grande desafio do MDB no próximo pleito é fortalecer a sigla em 2024, para fazer um maior número de deputados em 2026.
"É claro que todo partido busca se fortalecer. Um partido que quer crescer ele tem que cuidar das suas bases. E a hora de cuidar das bases é no ano que vem, na eleição municipal. O partido que tiver o maior número de prefeitos, o maior número de vice-prefeitos e o maior número de vereadores você pode dizer com bastante segurança que, provavelmente, ele terá o maior número de deputados estaduais e federais, isso é uma consequência natural. Embora haja dissidência, a tendência natural é a base votar no candidato do seu partido" frisou Marcelo Castro.
O único receio do partido é a possibilidade de uma ação predatória de lideranças do PT, sobre aliados dos demais partidos.
"Nós só não queremos é que o PT, que está no poder, faça uma política predatória. Pegar lideranças da base do governo, que são de outros partidos da base como o MDB, por exemplo, ou PSD, e coopta-las. O governador não, mas sempre tem aquelas pessoas que vão lá e falam 'Rapaz se você for para o PT as coisas facilitam'. Isso não é bom. Porque nós somos um grupo político e temos que estar fortalecidos", disse o senador.
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